quinta-feira, 28 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
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quinta-feira, 14 de junho de 2012
A Patrulha mais antiga do mundo
Você já pensou em ter o
nome de sua Patrulha lembrado por mais de 80 anos?
Já imaginou se todas
aquelas aventuras que você passou se transformassem em um livro?
Você já quis, em algum
momento, que sua Patrulha fosse conhecida fora das fronteiras do seu país?
Pensou na possibilidade
de ser integrante de uma Patrulha que recebeu uma visita de B.-P.?
Patrulha Kanguro em 1927 |
Em 1927 em Cadiz na
Espanha alguns garotos brincavam na rua quando viram passar um rapaz que vestia
um uniforme esquisito. Era José
Aznárez García, “Akelá”, que todo domingo se deslocava de
bicicleta até seu grupo na cidade de San Fernando, a uns 15 km de Cadiz.
A curiosidade fez que
aqueles garotos puxassem conversa com o rapaz, que não demorou em
entusiasmá-los com a ideia do escotismo, formando-se, então, as primeiras
Patrulhas em Cadiz.
E assim começou a
história da Patrulha Kanguro, a patrulha mais antiga
do mundo.
Com seus 84 anos de
história, a Patrulha Kanguro é um exemplo de serviço, de persistência e
dedicação à causa escoteira.
Para contar a história
dessa Patrulha, o lugar onde se reuniam naquele passado remoto dos anos 20 foi
transformado em um museu chamado “A Selva do Kanguro”.
Canto de Patrulha |
A Selva do Kanguro (canto de patrulha) é
algo mais que um canto de Patrulha. Cada espaço, cada estante, cada detalhe
mostra toda uma vida de serviço ao próximo. Centenas de fotos, livros,
publicações nos fazem passear pela história não só da Patrulha, mas do
escotismo na Espanha e no mundo.
Muitos escoteiros
visitam esse pequeno museu e são recebidos por um patrulheiro Kanguro que
lhes conta, com todo luxo de detalhes, as aventuras que essa patrulha viveu.
São 84 anos de brincadeiras, acampamentos,
momentos difíceis que vão desde a ditadura que lhes impedia vestir o uniforme
escoteiro (eles o guardavam dentro da mochila enquanto estavam na cidade e o
vestiam nos acampamentos), passando pela peregrinação a Santiago de Compostela,
a recepção de Baden-Powell em
Cadiz, entre outras aventuras que durariam horas se fossem contadas em uma
conversa ao pé do fogo.
Autografo de B.P. para a patrulha |
Patrulha Kanguro na atualidade
“Simplesmente uma ‘Patrulha Phillips’, ou seja, uma pequena sociedade de
rapazes, organizada e dirigida por eles mesmos que, depois de um período,
alcançou a autonomia dentro do seu Grupo… simplesmente uma Patrulha já feita. É
o que somos há meio século. Não vejam nisso vanglória nem soberba. A vida nos
colocou na posição de ser a imagem viva do que é o resultado final do
Escotismo…”
(La saga del Kanguro. Ed. Don Bosco – 1980)
A Patrulha Kanguro
faz parte da ASDE – Federación de Asociaciones de Scouts de España como uma
unidade especial e continuam trabalhando pela causa escoteira.
Em 1980 ganharam um
livro (que já está em sua segunda edição) contando toda a história da Patrulha
até aquele momento.
Desde este blog, os
leitores e leitoras desejam uma vida longa à Patrulha Kanguro, um exemplo de
persistência e espírito escoteiro para todos.
Patrulha Kanguro em 1977 |
Patrulha Kanguro em 2010 |
Fonte: Cafe Mateiro
domingo, 10 de junho de 2012
Dicas para os integrantes da Corte de Honra
O que você deve saber sobre a Corte de Honra
Corte de Honra
deve sempre trabalhar em conjunto com a chefia de seção.
Os chefes de sua
seção estão para ajudá-lo no que for preciso como um irmão mais velho e experiente,
para fazer as coisas acontecer ou dando todas as informações que você precisa.
Se alguma coisa
não funciona como deve ou como você acha que tem que ser, convoque a sua Corte
de Honra, chame a chefia de sua seção e coloque o assunto em discussão. Você é
tão responsável como todos os outros pelas boas ou más coisas que acontecem em
sua tropa, então, mãos à obra nenhuma tropa pode existir sem uma boa Corte de
Honra. Pertencer à Corte de Honra é um privilégio de poucos.
A Corte de Honra
é o órgão mais importante da tropa. Ela zela pala Honra da tropa exercendo dois
poderes: o poder executivo e o poder judiciário.
Constituição
A Corte de Honra
é formada pelos monitores ou monitores e sub-monitores de todas as patrulhas da
tropa, é presidida por um membro eleito democraticamente para exercer a função
sendo primordial ter um alto espírito escoteiro e preferencialmente uma boa
experiência de movimento escoteiro.
A corte deve
eleger outro membro para a ser o escriba da Corte de Honra cargo de muita
importância pois todas as decisões da tropa devem ser lavradas no livro de atas
por ele para terem validade e assinadas por todos os presentes.
Os monitores são
indicados para o cargo em eleição realizada no conselho de patrulha e nomeado
pelo chefe de tropa, os monitores são eleitos por uma prazo fixado pela Corte
de Honra e podendo ser reeleito. O presidente da Corte de Honra e o escriba
também devem ter braço fixado podendo ser reeleitos. Todo monitor tem o direito
e obrigação de participar de todas as reuniões da Corte de Honra. O chefe de
tropa pode vetar o cargo de monitor de uma patrulha pois o cargo de monitor é
um cargo de confiança do chefe, os monitores são considerados graduados sendo
assistentes diretos do chefe de tropa.
Quem convoca a Corte de Honra
A Corte de Honra
é convocada por qualquer monitor ou a pedido do chefe através do presidente da
Corte de Honra. O presidente da Corte deve encontrar um dia e hora que todos
possam estar presentes. Quando o chefe de tropa convoca a Corte e ela não se
realiza em tempo hábil a Corte tem que endossar as decisões do chefe de tropa
pois muitas decisões requerem providencias imediatas.
Quando se reúne
a Corte de Honra.
A corte de Honra
deve reunir-se sempre que houver verdadeira necessidade. Deve-se reunir periodicamente
para despachar os assuntos de rotina.
Deve-se reunir
para exercer o poder judiciário, fazer a programação anual e a revisão
trimestral.
Deve se reunir periodicamente para traçar metas de adestramento.
Deve se reunir periodicamente para traçar metas de adestramento.
Deve se reunir
após os acampamentos ou atividades externas para avaliá-las. A reunião da Corte
de Honra deve ser formal, solene, oficial e suas decisões são secretas.
Em acampamentos, para avaliação da atividade do
dia e planejar a atividade do dia seguinte.
Funções da Corte de Honra
A Corte de
Honra é responsável:
Pela
Administração e finanças da tropa.
Pela programação
de atividades da tropa.
Pelo
adestramento de seus monitores.
Pela defesa da
Honra da tropa.
Manter altos
padrões de conhecimento de etapas.
Assegurar um
alto nível de disciplina.
Julgar os casos
de quebra de compromisso da lei e promessa escoteira.
Ela deve ainda:
Em primeiro
lugar deve guardar as verdadeiras aspirações e sentimento da tropa.
Deve zelar pelo
funcionamento correto das patrulhas dando-lhes condições e infra-estrutura para
tal.
Formular
tradições e mantê-las.
Nenhuma decisão
da Corte de Honra pode quebrar a lei e a promessa escoteira ou levar qualquer
membro da tropa ao perigo ou ridículo.
A corte de Honra
é guardiã dos costumes e tradições da tropa.
As decisões da
Corte de Honra são todas secretas e nenhum de seus membros pode comentar ou
divulgar suas decisões exceto no que tiver que ser levado ao conhecimento dos
membros da patrulha pelos monitores, ou a tropa em geral, pelo chefe ou
assistentes.
Como deve ser uma reunião da Corte de Honra
Após todos os
presentes terem chegado ao local e hora marcada o presidente da Corte de Honra
deve dizer:
Como presidente
da Corte de Honra da tropa declaro esta reunião da Corte de Honra aberta.
Um membro da
Corte previamente escolhido já preparou uma oração de abertura. Após a oração,
o escriba da Corte fará a leitura da ata da última reunião, se todos estiverem
de acordo a assinarão, se houver algum erro na próxima ata se colocará uma
errata. O presidente da Corte de Honra uma errata.
O presidente da
Corte de Honra lerá a pauta do dia, previamente preparada poe ele com a
sugestão de todos os monitores, que trazem as sugestões do conselho de
patrulha.
Após a debate e colocação de todos os
assuntos do dia, o presidente deve perguntar aos chefes presentes se eles tem
alguma pergunta a fazer ou aconselhar ou esclarecer algum assunto. Após todos
tirarem suas dúvidas, o presidente da Corte deve dar início as votações e
contagem dos votos, após todos os dados da Corte serem anotados pelo escriba em
um rascunho, para depois passá-los a limpo no Livro de atas da tropa, será
realizada a prece de encerramento.
O livro de atas
da Corte de Honra fica sobre a guarda do chefe de tropa. O chefe de tropa tem
direito a vetar qualquer decisão da Corte de Honra, mas não tem direito a voto.
O que devemos fazer
antes da Corte de Honra
O que é a pré Corte de Honra?
Uma semana antes
da corte de Honra se reunir, os membros da Corte devem se reunir informalmente
por alguns minutos para passarem o resultado do conselho de patrulha para o
presidente da Corte de Honra preparar a pauta para a Corte de Honra da próxima
semana, assim também todos os membros da Corte terão tempo para ir formando sua
opinião sobre todos os assuntos que serão tratados.
Agilizando o Trabalho da Corte de Honra
Toda vez em que
se reúne todos os monitores e o chefe da tropa, isso se caracteriza uma Corte
de Honra.
Para um assunto
que requer a aprovação da Corte de Honra, mas não seja polêmico ou complexo,
reúnem-se os monitores e o chefe da seção, só para tratar de um assunto. Sendo aprovado
por todos os presentes, esta decisão tem que ser lavrada na ata da reunião da
próxima Corte de Honra.
Pode-se também
reunir informalmente os monitores com a chefia da seção para tratarem de
assuntos corriqueiros da administração da tropa, sem a necessidade de convocar
uma Corte de Honra ou lavrá-la na ata da reunião, da próxima Corte de Honra
Votações
Quem coloca em
votação e conta os votos é o presidente da Corte de Honra.
É de suma
importância que, antes de um assunto entrar em votação, seja discutido
abertamente, analisando todos os prós e contras, nos mínimos detalhes, tirando
todas as dúvidas. Todos na Corte de Honra tem o direito e a obrigação de
discutir todos os assuntos.
Quando um
assunto entra em votação na Corte de Honra e a contagem dos votos, termina
empatada:
1º Perguntar se
algum membro da Corte quer mudar seu voto.
2º Persistindo o
impasse, adiar a votação no mínimo por 7 dias para que os membros da Corte
reflitam.
3° Persistindo,
o impasse, o chefe da tropa, deve ser o juiz dando o voto de Minerva, esta
hipótese deve ser usada em último caso.
4º É
aconselhável que todas as votações tenham um resultado unânime, para que
demonstre as verdadeiras aspirações da tropa.
5º Quando
persistir um empate as vezes é aconselhável que as partes entrem em acordo que
seja razoável para as partes.
Tradições
Toda tropa deve ter suas tradições tais como bandeira, grito,
cerimônias, hino, etc assim também acontece com a Corte de Honra é aconselhável
criar uma sala para a
Corte de Honra e deve ficar fechada à sete chaves, ninguém deve
saber o que há dentro, é dever da Corte de Honra manter todas as tradições da
tropa
Presidente da Corte de Honra
1 - O Presidente
da Corte de Honra representará a Tropa sempre que houver necessidade.
2 - O Presidente
da Corte de Honra coordenará o conselho de tropa.
3 - O Presidente
da Corte de Honra coordenará a Corte de Honra.
4 - O Presidente
da Corte de Honra com auxílio dos outros monitores, marcarão o local que será
realizado, o conselho de tropa e a Corte de Honra.
5 -O Presidente
da Corte de Honra deve preparar uma pauta antecipadamente com sugestões de
todos os monitores para a Corte de Honra e conselho de tropa.
6 -O Presidente
da Corte de Honra deve ter um local apropriado e decorado de acordo para
realizar as seções da Corte de Honra
7 -O presidente
da Corte de Honra com o auxilio dos demais monitores são responsáveis pelo
material comum à tropa, devendo guardá-lo, limpá-lo, conserva-lo e
relacioná-lo.
8- O Presidente
da Corte de Honra será eleito entre os membros da Corte de Honra por voto
direto e aberto, para esta função é necessário que o candidato tenha alto grau
de espírito escoteiro, que seja um líder dentro da tropa e que seja bem
adestrado.
9- Para um
eleito assumir o cargo de presidente da Corte de Honra terá que ter a aprovação
do chefe de tropa pois o chefe de tropa poderá vetar este cargo.
10- Quando o
Presidente da Corte de Honra chegar a idade de transferir-se para a próxima
seção deverá preparar seu substituto pelo menos três meses antes, pois durante
este período estará sendo preparado para assumir as novas responsabilidades que
o cargo impõem.
Ser presidente da Corte de Honra de sua tropa é um privilégio e uma honra
que só poucos alcançam.
Quem sucede ou substitui o Presidente da Corte
Quando o
presidente da Corte de Honra chega a idade de transferir-se para a proxima
seção ou se afasta do movimento ou não pode estar presente as reuniões da Corte
de Honra, a corte deve eleger um substituto de preferência antes do atual se
afastar para que ele possa ir se familiarizando e entrosando-se com as
responsabilidade e obrigações que o cargo impõem.
É aconselhável
haver um substituto eleito para o caso de uma falta inesperada do presidente da
Corte de Honra é essencial levar em conta o espiríto escoteiro,
responsabilidade, conhecimento de escotismo, experiência, em fim tudo que possa
levar a uma boa administração da tropa.
O Espírito de Patrulha
Como é que se consegue essa coisa tão especial que é o espírito de
patrulha que faz com que todos os seus membros citam-se orgulhosos e
participantes?
O segredo está em fazer todas as coisas juntos e com isso, surge
naturalmente o sentimento de que “todos fazemos parte”.
Para chegar lá, aqui vão algumas
dicas:
Planejar as coisas como uma patrulha.
Procurem planejar com todo mundo
dando suas idéias. Usem as reuniões de patrulha para isso, seja na sede da
tropa, na casa de algum membro da patrulha ou em algum lugar agradável ao ar
livre.
Todas as atividades der sua
patrulha
Identificar-se como uma patrulha
A unidade na tropa é a patrulha
Todas as coisas que distinguem a
sua patrulha das demais como por exemplo: o nome, o emblema, a bandeira, o
grito, a canção, a assinatura, o código secreto.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
ESCOTEIROS NA RIO+20
A Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de
2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os
vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do
desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi
aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo da Conferência é a renovação do
compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação
do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas
principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A
Conferência terá dois temas principais:
·
A economia verde no contexto do
desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
·
A estrutura institucional para o
desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 será composta
por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III
Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes
governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência.
Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados eventos com a
sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto
Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de
Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.
A Organização Mundial do
Movimento Escoteiro tem status consultivo no Conselho Econômico e Social da ONU
e por isso vai participar do evento como representante da sociedade civil. A
delegação, de cerca de 25 pessoas, é integrada por cinco jovens brasileiros que
foram escolhidos por um processo seletivo dentre os Escoteiros do Brasil. Os
jovens são Christie Sototuka (SP), Diogo Laux (RS), Fernanda Vogt (RJ),
Henrique Messias (SP) e Tiago Carvalho (SC), que neste momento estão nos
preparativos para a Rio+20.
Este blog - escoteirosnariomaisvinte.wordpress.com - vai ser o principal meio de interação entre os Escoteiros do Brasil com a Rio+20. Será atualizado pelos delegados e delegadas do Brasil que vão representar a Organização Mundial do Movimento Escoteiro no evento que é o mais importante encontro de lideranças mundiais para o desenvolvimento sustentável. A Conferência Oficial da Rio+20 será realizada entre os dias 19 e 22 de junho no Rio de Janeiro, mas existem vários eventos paralelos que vão movimentar a cidade carioca, e consequentemente, o mundo.
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