Seja Voluntário
E ganhe um mundo melhor! Aqui estão reunidas dicas de como ser um
voluntário e exemplos concretos do que pode ser feito. São exemplos práticos,
que podem ser implantados na comunidade ou no meio onde você vive. Fique por
dentro!
O que é ser Voluntário
É realizar um trabalho por impulso solidário; dedicar parte do seu
tempo, espontaneamente e sem remuneração, a uma atividade que possa ajudar
alguém, seja no trabalho, na vida familiar, na vida social; acreditar que a
contribuição individual é essencial para mudar uma realidade; e estar disposto
a oferecer conhecimento, experiência e tempo a uma causa que irá beneficiar a
comunidade onde se vive. Todos podem ser voluntários, independentemente de
idade, condição social ou profissão. Basta querer ser. Mas o trabalho
voluntário deve ser encarado com responsabilidade e com profissionalismo. Não
se pode esquecer de que sempre há regras a serem seguidas e metas a serem
cumpridas, não importando a causa ou a amplitude do projeto. Ser voluntário é
colocar o coração no querer, inteligência no prever e dedicação no fazer.
O que é Voluntário
Por meio do voluntariado, é possível produzir uma mudança positiva tanto
nas pessoas quanto na sociedade, especialmente no que se refere à justiça
social, à distribuição de recursos e de oportunidades. Dedique parte de seu
tempo fazendo algo de que você goste e que beneficie alguém ou uma comunidade!
Papel do Voluntário
O voluntário deve escutar e compreender; falar e debater; fazer e
transformar. Em todas essas ações, a ética vem em primeiro lugar. Não prejudica
seu trabalho dentro de uma empresa ou em sua atividade profissional regular por
conta de sua atuação social. Aproveita as habilidades desenvolvidas com o
trabalho voluntário em sua atividade profissional e vice-versa. Capacita-se
cada vez mais para aperfeiçoar sua atuação como líder. Atua com
responsabilidade, cumprindo os compromissos assumidos com a atividade
voluntária e com sua profissão. E age conforme os princípios da causa que
defende.
O que pode ser feito
Para começar um trabalho voluntário, é preciso identificar as
necessidades da comunidade ou bairro, procurando escolas, organizações ou
instituições sociais para se oferecer como voluntário. Veja abaixo algumas
sugestões:
Na escola:
participar da vida da escola; ajudar alunos com aulas de reforço;
organizar mutirões e campanhas de arrecadação de roupas ou alimentos; ser um
contador de histórias; promover palestras; ajudar nas gincanas e campeonatos
esportivos; organizar a confecção de um jornal escolar.
Na saúde:
participar ativamente de campanhas de saúde pública; ajudar nas
atividades diversas de hospitais e centros de saúde; doar sangue; incentivar
grupos de apoio mútuo; dar apoio domiciliar a doentes ou portadores de
deficiência.
No esporte, lazer e
cultura:
organizar eventos culturais, esportivos e de lazer no seu bairro; ajudar
em atividades de manutenção do patrimônio histórico da sua cidade; dar aulas
relacionadas a artes e esportes.
No meio ambiente:
organizar mutirões de limpeza em espaços públicos; ajudar em projetos de
reciclagem no bairro; promover atividades de educação ambiental.
No apoio técnico-administrativo a entidades:
ajudar na organização administrativa; desenvolver sistemas de
informática; dar assessoria e promover melhorias nas instalações; promover
treinamento técnico e administrativo.
VOLUNTARIADO NO ESCOTISMO
A presença do adulto
Quando
o Escotismo começou a se expandir, lá pelos idos de 1908, a partir da
publicação do livro Escotismo para Rapazes, baseado nas experiências de vida de
Baden-Powell, e principalmente nos resultados do acampamento experimental da
Ilha de Brownsea (Inglaterra), não se imaginava que fosse tomar a dimensão que
tomou logo, por isso não havia um programa onde a participação do adulto fosse
necessária. Era um método concebido para a auto-educação dos jovens; e de um
certo modo ainda hoje assim está definido em seu propósito. Mas logo se fez
necessário a presença de adultos para orientar os jovens.
Todavia o Movimento
continuou a ser um movimento para jovens; não se descartando que os adultos também
se beneficiam dele, quer seja através do aprendizado de técnicas e habilidades,
quer seja através da diversão e ambiente de camaradagem que acompanham as
atividades escoteiras, ou ainda por saber-se útil à sua comunidade.
O Trabalho do adulto voluntário no Grupo
Escoteiro
O
Grupo Escoteiro, e as Seções Autônomas, são as organizações locais que
proporcionam prática do Escotismo para os seus membros. São nestas organizações
que a maioria dos adultos voluntários desenvolvem o seu trabalho – os níveis
regional e nacional também contam com o trabalho voluntário.
Basicamente
há duas espécies de trabalhos a serem desenvolvidos junto a um Grupo/Seção; O
técnico, que é o trabalho junto aos jovens, e o de apoio, realizado em funções
de administração, finanças, relações públicas e institucionais, etc.
Basicamente
há duas áreas de atuação para os adultos em um grupo escoteiro: A técnica, onde
aqueles que tem habilidades ou facilidade para atuar como educador de crianças
e jovens, colaboram pondo em prática o programa escoteiro; e a administrativa,
na qual atual os adultos que apresentam habilidades para administração,
comunicações, transportes, finanças, serviços gerais, etc..
Os
adultos que atuam na ÁREA TÉCNICA são chamados escotistas (em alguns grupos há
a figura do diretor técnico, o qual é um dirigente por não atuar diretamente
com os jovens). São as seguintes as funções em que um adulto pode se incorporar
a um grupo escoteiro como escotista:
• Chefe de seção (Alcatéia de Lobinhos, Tropa Escoteira, Tropa Sênior e Clã
Pioneiro);
•
Assistente de chefe de seção;
•
Instrutor (auxíliar eventual com conhecimento prático em alguma assunto
específico, que contribui, em colaboração com a chefia da seção, para o
treinamento, a orientação e avaliação dos jovens).
Os
adultos que atuam na ÁREA ADMINISTRATIVA são chamados dirigentes. São as
seguintes as funções em que um adulto pode se incorporar a um grupo escoteiro
como dirigente:
•
Membro da Diretoria (alguns cargos são eletivos para mandatos de dois anos,
outros são criados pela própria diretoria e os seus membros nomeados por ela);
•
Membros da Comissão Fiscal (cargos eletivos para mandatos de dois anos);
• Membros de Comitês e comissões de trabalho ou assuntos (transportes,
comunicações, captação de recursos financeiros, etc);
•
Assessores para os mais diversos assuntos.
Nos
casos dos cargos eletivos exige-se que o membro seja sócio do Grupo antes de
concorrer ao cargo, nos demais casos uma entrevista com o responsável por
recursos adultos do grupo ou toda a diretoria do grupo é quem definirá a
situação do candidato a voluntário.