terça-feira, 24 de abril de 2012

SERIE OS CINCO JAMBOREES DE BADEN-POWELL (parte 5 - final)

4° Jamboree Mundial (Holanda - 1937)
Distintivo do 5° Jamboree

O 5° Jamboree Mundial foi realizado na Holanda um pouco antes do inicio da Segunda Guerra Mundial. Participaram do evento 27 mil escoteiros de 33 países diferentes. O distintivo do evento retrata o cajado de Jacob, um símbolo popular da Holanda.
O local de realização foi organizado nomeio de dos canais que cortavam a região, sobre os quais foram construídas 71 pontes. As Girl Guides (escoteiras da época) recepcionaram a Lady Baden-Powell na arena onde eram realizados os espetáculos diários, e o principal, não choveu!
Quem abriu o evento foi a Rainha Wilhelmina. Durante a abertura foi realizado o tradicional desfile e apos o desfile B. P. falou as escoteiros:
“Se vocês são amigos, então, é claro, vocês não vão entrar em conflito, e cultivando a amizade vocês vão acimentar este Jamboree. Com isso, vocês estarão preparando o caminho para a solução dos problemas do mundo”.
Já no encerramento, a pedido de B. P., os representantes das diversas nações aproximaram-se da plataforma onde ele falava e receberam das mãos do chefe uma replica do totem do campo, o cajado de Jacob.
“Este emblema deve ser a lembrança e inspiração dos bons momentos em que nós passamos juntos. Ele vai ajudar vocês a cumprir a lei escoteira em todos os seus dias e a difundir sempre os ideais do escotismo de boa vontade e de companheirismo a todos.

Eu... estou a chegar ao fim da minha vida. A maior parte de vocês esta ainda no inicio, e desejo que sejam felizes e bem sucedidos. Podem fazer isso dando o melhor de vocês no cumprimento da Lei do Escoteiro todos os dias,  onde quer que estejam... agora adeus. Deu s abençoes a todos!”

Enquanto B. P. descia da plataforma era aclamado com gritos: “Chief! Chief! Chief!” 

Muitos daqueles que participaram deste Jamboree jamais se veriam novamente, mais o espírito do quinto Jamboree Mundial ser perpetuado por aqueles que seguirem a mensagem do chefe escoteiro “espalhar a amizade e irmandade por todo o mundo”.
Foi como se B. P. soubesse que não participaria do próximo Jamboree e estava dando sua benção final a todos os escoteiros do mundo. Este Jamboree foi o ultimo do qual B. P. participou antes de sua morte em janeiro de 1941 com 84 anos. O escotismo mundial perdia seu fundador.
O 5° Jamboree Mundial tinha acabado, nunca mais B. P. participaria de tal evento. Nenhum outro será igual a estes cinco Jamborees onde os escoteiros contavam com a presença cativante do fundador.
Este texto é o ultimo da serie “os cinco Jamborees de Baden-Powell”. Espero ter despertado em todos a vontade de conhecer mais sobre a historia do escotismo e também sobre as historias que o escotismo nos traz!


Os textos desta serie foram extraídos originalmente da revista digital Azimute no ano de 2000 e publicados no Nheengaba em 2001 e republicados agora em 2012 

domingo, 22 de abril de 2012

São Jorge, um mártir, Padroeiro dos Escoteiros.


O texto abaixo é o prefácio do livro “São Jorge, um santo para os escoteiros”, publicado pela AGESCI  em agosto de 2000.

No dia 23 de abril a Igreja festeja São Jorge.
No mesmo dia, os escoteiros e as guias renovam solenemente a Promessa Escoteira, de acordo com o convite de Baden-Powell, o fundador do escotismo, o qual aconselha “relembrá-la” e aconselha aos chefes educadores retornar às fontes, ou seja, reler o livro Escotismo para Rapazes, especialmente nas páginas dedicadas a Lei Escoteira, para redescobri-lhe o espírito.
Baden Powell (…) traz para o primeiro plano a figura do santo cavaleiro, e convida, repetidamente, os escoteiros em reportarem-se às virtudes heroicas de tal modelo o qual pode inspirar-lhes um itinerário de formação educativa. Mas por que São Jorge é um modelo, aliás, o Padroeiro dos Escoteiros, e, além do mais, o seu exemplo nos dias atuais será sempre válido e atual?
São Jorge é um dos santos mais venerados e encarna os ideais do cavaleiro medieval: defensor dos miseráveis e dos indefesos, foi eleito como patrono da cavalaria dos cruzados. É famoso o episódio da sua vida no qual liberta a Princesa do dragão. Especialmente na Idade Média, a luta contra o dragão é o protótipo da luta do bem contra o mal e por isso o mundo da cavalaria vê, no episódio, a encarnação dos seus ideais.
Na iconografia, frequentemente, São Jorge é reconhecido como o cavaleiro numa forma venturosa e heroica, mata o dragão dos olhos de fogo, montado num cavalo com uma lança flamejante e um escudo finamente cinzelado. São Jorge é o exemplo do cavaleiro ardente, entusiasta, fiel, forte, vitorioso.
Baden Powell (…) o propõe como o modelo ao qual se deveria inspirar cada escoteiro ou guia, mesmo que se de fé diversa da cristã. Em particular, B.-P. entende em incitar a cada escoteiro ou guia a empenhar-se, com coração firme e com alegre confiança, como fez são São Jorge em ajudar aos outros, a colocar-se a deles disposição, no serviço aos mais pobres e dos indefesos.
Eis, então, por que São Jorge é um modelo para cada escoteiro ou guia os quais, na Promessa, se empenharam em viver a própria vida a serviço de Deus e dos seus irmãos por intermédio da Boa Ação e o Servir e ajudar a quantos estejam em dificuldades.
No fundo, a mesma Lei Escoteira, como revalidação dos ideais cavalheirescos, encontra São Jorge como o seu modelo de “realidade”. Olhando para esta figura simbólica, um escoteiro e uma guia sabem de poder viver, eles também, a deles grande aventura de filhos de Deus, fiéis e prontos no cumprimento do bem mesmo superando provas difíceis.
Cada escoteiro e cada guia deveriam conhecer a estória do Patrono. É famoso o episódio em que ele enfrenta, com toda a sua força, e mesmo que não armado adequadamente, o embate com o dragão enfrentado com uma simples lança e de muita coragem, abnegação e determinação. E Deus, no qual São Jorge coloca grande confiança, lhe dá as forças para vencer.


Mas, hoje em dia, não há dragões para matar e nem virgens para salvá-las da morte. E então, qual o sentido simbólico da luta daquele cavaleiro cristão?
A sua vitória sobre o dragão simboliza a luta contra o mal, o dragão da tentação, das dificuldades, das adversidades, que cada homem encontra na própria vida. È a luta do bem contra o mal, que cada homem deve enfrentar e saber vencer, se desejar seguir, com fidelidade, a Jesus Cristo.
São Jorge é fiel porque compreendeu que a vida é bela e alegre quando a ela se doa. Dá a sua vida para ser fiel a Promessa. Mesmo que hoje seja difícil ser fiel…. Por causa da sua fé foi perseguido e torturado; recusa-se em abjurar e assim enfrenta a decapitação, pronto em acolher a vontade de Deus. Com o martírio São Jorge oferece um exemplo de fortaleza na fé em Cristo, em todas as circunstâncias da vida.
Conhecer a vida de quem santo já foi proclamando da Igreja nos permite de constatar que o heroísmo cristão tem faces infinitas: uma, a seu modo, pode ser a nossa. Trata-se, então, de não considerar São Jorge como um santo de pedestal, confinado em um nicho e ser incensado….
A santidade é uma prerrogativa de poucos heróis dotados de graças extraordinárias ou o resultado de um procedimento seletivo que descarta alguns e seleciona outros. Todos são chamados á santidade porque esta consiste no pertencer totalmente ao Pai, cada qual de acordo com o seu próprio estado de vida, na plena comunhão com Deus, transformados, acesos, interiormente e intimamente iluminados. Santo é quem responde ao chamado (..) Não somos chamados a uma vida medíocre no plano espiritual, mas a plena comunhão com Deus, ou seja, ao vértice das possibilidades do ser.
Esta é a meta verdadeira pela qual vala e pena viver. A existência é também esta competição, conflito, luta com o mal (…)
Ainda mais na ocasião desta Ano Santo que no convida a mudanças, olhando ao exemplo de São Jorge, como escoteiros e guias, queremos sermos prontos a sermos fieis a Promessa, com a disponibilidade vivermos como cristãos a cada dia para fazer experimentar ao mundo uma verdadeira fraternidade; queremos estarmos prontos em reconhecer em nossa volta as ocasiões para sermos de valia aos outros oferecendo-lhes a nossa generosidade e nossa competência; desejamos sermos prontos a eliminar as raízes do mal em nosso coração assim como no mudo; desejamos empenharmo-nos a fazer da nossa vida algo de belo e de santo.





sexta-feira, 13 de abril de 2012

MARÇO SE FOI MAIS DEIXA LEMBRANÇAS...

No mês de março o 199° participou de varias atividades a fim de proporcionar uma melhor pratica do escotismo!

Nos dias 03 e 04 de março o escotista  Leandro e o pioneiro Jader estiveram em Araçatuba participando do Curso Tecnico de Ramos – CTR, os dois fizeram o curso voltado para o Ramo Escoteiro.





Recebemos no dia 17 a visita dos policiais militares Capitão Saoncella, do destacamento da Policia Militar de Promissão e do Major Eduardo, comandante do Batalhão da cidade de Lins.
O Major Eduardo é antigo escoteiro e aproveitou a oportunidade para nos mostrar o lenço do seu antigo grupo escoteiro em São Paulo e nos contar algumas historias.








No dia 18 de março escotistas e dirigentes do 199° participaram de um INDABA na cidade de Bauru. Na atividade fomos recebidos oficialmente pelo Chefe Simões (Diretor do Distrito) como integrantes do 25° Distrito Escoteiro Bauru, cuja qual fazemos parte agora, depois de alguns anos afastados.
O INDABA foi proveitoso pois serviu para tirarmos algumas duvidas e pelo intercambio com escotistas de vários grupos.



Nos dias 24 e 25 estivemos representados na XIX Assembléia Regional Escoteira, realizada na cidade de Guarulhos. A assembléia Regional é um evento muito importante onde todos os grupos da Região São Paulo podem participar e ajudar a construir e fortalecer o Movimento Escoteiro em nosso Estado. Participaram da Assembléia cerca de 300 representantes de Grupos Escoteiros de todo o estado.  Alguns escotistas foram agraciados com medalhas e condecorações e a nossa amiga de longa data, Ch Kuniko do G E Urubupunga de Ilha Solteira foi agraciada com a Medalha de Bons serviços no grau bronze pela sua contribuição ao Movimento Escoteiro.

Alem das homenagens, na assembléia foram tratados assuntos como prestações de contas da região, atividades, Campo Escola, e também foi realizada a eleição para a presidência da nossa região escoteira que estava sendo ocupada interinamente pelo chefe Álvaro Tavares. A presidência continuara com o chefe Álvaro Tavares ate a próxima assembléia.   




terça-feira, 10 de abril de 2012

SERIE OS 5 JAMBOREES DE BADEN-POWELL (parte 4)

4° Jamboree Mundial (Hungria - 1933)
Distintivo do Jamboree

O acampamento foi realizado na Floresta Real, participaram cerca de 25 mil escoteiros de 34 países. Seu distintivo estampa o cervo branco da Hungria e foi bordado em um material muito duro, é um item muito raro em coleções.
Este jamboree foi notável pelo bom tempo, o qual foi excelente para divertir todos os participantes.  Os escoteiros que participaram deste Jamboree jamais esquecerão a imagem de BP realizando suas rondas elo acampamento em um magnífico cavalo castanho. Toda a nação húngara cooperou ara fazer deste evento um sucesso.
BP fazendo ronda no acampamento

Durante este Jamboree foi emitida a primeira serie de selos com a temática escotismo e também pela primeira vez houve a participação dos escoteiros do ar.
Como o idioma húngaro é muito complicado o idioma utilizado foi o “jamborês”. Como no jamboree anterior, um jornal diário foi impresso mas com os idiomas húngaro, Frances, inglês e alemão. BP falou o seguinte a respeito do símbolo deste Jamboree: “Podem ver como este cervo branco como a pureza do espírito do escotismo, saltando sempre para cima e para frente, para transpormos as dificuldades e enfrentar novas aventuras”.